quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Gestão Financeira - 4º Semestre - Atividade Avaliativa 4

 

Concluída emThursday, 23 Nov 2023, 20:06
Tempo empregado97 minutos 5 segundos
Avaliar10,00 de um máximo de 10,00(100%)

Questão 1

Correto
Atingiu 2,50 de 2,50

Texto da questão

A amortização é a redução do valor dos bens Intangíveis, a depreciação é dos bens tangíveis, já a exaustão é a redução dos bens referentes aos recursos naturais esgotáveis.

A amortização consiste na alocação sistemática do valor amortizável de ativo intangível ao longo da sua vida útil, ou seja, o reconhecimento da perda do valor do ativo ao longo do tempo.

Um ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado, e a despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado.

Como exemplos de intangíveis temos os direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, softwares e o fundo de comércio adquirido.

Mensalmente deve ser contabilizada a amortização desses bens, em conta redutora específica.

Alguns exemplos de Ativos que sofrem Amortização: marcas e patentes; softwares e websites; direitos autorais; know-how (no caso de transferência de propriedade intelectual, métodos produtivos, etc.); tecnologia.

Para fins contábeis, a depreciação indica o quanto do valor de um ativo foi utilizado. Para fins tributários, as empresas podem deduzir o custo dos ativos tangíveis que compram como despesas de negócio, no entanto, as empresas devem depreciar estes ativos de acordo com as regras da Receita Federal sobre como e quando a dedução pode ser tomada com base no que o ativo é e quanto tempo vai durar.

Os métodos existentes de depreciação são o método linear, também conhecido como da cotas constantes; método da soma dos dígitos; método das unidades produzidas

Alguns exemplos de bens que sofrem Depreciação: Edifícios; Máquinas e Equipamentos; Móveis e Utensílios; Instalações; Veículos; Computadores e Periféricos.

A exaustão é a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais ou florestais. À medida que os recursos minerais vão se exaurindo, registra-se na contabilidade, simetricamente conhecida como jazida, a quota de exaustão.

Tratando-se de floresta natural, a quota de exaustão será determinada mediante relação percentual entre os recursos florestais extraídos no período e o volume dos recursos florestais existentes no início do mesmo período.

Alguns exemplos de bens que sofrem os efeitos da exaustão são: florestas; jazidas de metais (ferro, ouro, alumínio, etc.); jazidas de rochas; canaviais ou pastagens; reservas de petróleo.

Disponível em: https://blog.bluesoft.com.br/diferenca-entre-amortizacao-depreciacao-e-exaustao Acesso em: 21 jun. 2023.

Considerando os conceitos descritos, avalie as afirmações a seguir.

I – A perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência denominamos exaustão.

II – A perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado denominamos amortização.

III – A perda do valor decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto seja recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração denominamos depreciação.

É correto apenas o que se afirma em

Questão 1Resposta
a.
I
b.
II
c.
III
d.
I e III
e.
II e III

Questão 2

Correto
Atingiu 2,50 de 2,50

Texto da questão

As empresas precisam de investimentos constantes para a realização de melhorias e para continuarem competitivas no mercado. Afinal, os recursos são necessários para os negócios sejam mantidos atualizados e para a realização das suas atividades de modo eficiente. Com os investimentos certos, uma empresa consegue enfrentar e superar a concorrência, aumentar a produtividade e obter o destaque almejado.

Capital para investimento é aplicar um montante na empresa para melhorar os seus resultados e trazer benefícios futuros. Para definir o valor a ser investido, é preciso calcular qual será o retorno que a aplicação desse recurso trará para a empresa. A decisão de investimento deve ser baseada em métricas calculadas a partir do retorno do investimento. 

Verifique saúde do negócio antes de começar a investir e a partir disso identifique se há necessidade de novos investimentos e quais seriam eles. Avalie mensalmente as finanças e obtenha as informações relevantes para facilitar as suas tomadas de decisão relacionadas aos recursos financeiros do empreendimento.

Disponível em: https://blog.sebraealagoas.com.br/empreendedorismo/capital-para-investimento-saiba-o-que-considerar-para-defini-lo/ Acesso em: 21 jun. 2023.

Nesse contexto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

I – As decisões de investimentos em capital devem ser muito bem pensadas e avaliadas.

PORQUE

II – Orçamento de capital é a aplicação de capital a longo prazo e trata de investimentos permanentes, uma mudança de decisão nesse processo não é fácil e nem rápida, quando aplicados em máquinas, edificações e gastos com pesquisas alteram as despesas no longo prazo.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

Questão 2Resposta
a.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I
b.
As asserções I e II são proposições falsas
c.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I
d.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira
e.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa

Questão 3

Correto
Atingiu 2,50 de 2,50

Texto da questão

Chamamos de capital próprio a parcela de capital disponível para as companhias que advém exclusivamente de seus sócios, acionistas ou ainda, do lucro obtido de suas operações.

O capital próprio é um importante componente para o ponto de vista contábil, uma vez que forma aquilo que se conhece como “patrimônio líquido” da empresa, ou seja, é o capital que ela verdadeiramente detém e que não deve retornar a nenhum credor.

O capital próprio é a chave principal de toda companhia, além de ser um elemento obrigatório do estatuto social, pois, é através dele que se dá início ao funcionamento das atividades empresariais, garantindo capital de giro e (principalmente) fôlego para a sua sobrevivência até que o faturamento passe a ser substancial.

Nem sempre o capital próprio é suficiente para o funcionamento de todos os projetos necessários para a lucratividade do negócio.

O capital de terceiros tem origem nos bancos e nos fornecedores, que emprestam dinheiro através de empréstimos, financiamentos e outras dívidas.

O que diferencia eles são as obrigações que gera para o tomador, enquanto na primeira, os investidores recebem como uma divisão de lucros e na segunda o pagamento não depende do desempenho empresarial e deve ser feita com juros.

Quanto aos riscos associados ao uso do capital próprio, esse envolve maior risco para os proprietários, pois eles têm responsabilidade direta sobre o sucesso ou fracasso da empresa. Já o uso de capital de terceiros transfere parte do risco para os credores. No entanto, a empresa deve fazer pagamentos regulares de juros e principal aos credores, independentemente de seu desempenho financeiro. Os retornos para os acionistas podem ser menores do que em uma estrutura de capital próprio, uma vez que parte dos lucros é destinada ao pagamento dos juros e principal da dívida.

Utilizar capital próprio oferece maior flexibilidade financeira para a empresa, uma vez que não há obrigações de pagamento de juros ou principal. Os proprietários têm mais liberdade para reinvestir lucros na empresa ou distribuí-los aos acionistas.

Já o uso de capital de terceiros limita a flexibilidade financeira da empresa, pois os pagamentos de juros e principal devem ser cumpridos. Isso pode restringir a capacidade da empresa de realizar outros investimentos ou distribuir lucros aos acionistas.

Ao usar capital próprio, a empresa não possui alavancagem financeira, uma vez que não há dívidas a serem pagas. Os retornos são diretamente proporcionais ao capital investido.

Com o uso de capital de terceiros se obtém a alavancagem financeira, pois os juros pagos são dedutíveis nos impostos e os lucros podem ser amplificados. No entanto, a alavancagem financeira também pode aumentar o risco financeiro em caso de dificuldades financeiras ou queda nos lucros.

Disponível em: https://www.jornalcontabil.com.br/capital-proprio-e-capital-de-terceiros-entenda-a-diferenca/ Acesso em: 21 jun. 2023.

Considerando a escolha entre o capital próprio e o capital de terceiros, avalie as afirmações a seguir.

I – O uso de capital de terceiros cria alavancagem financeira, pois os juros pagos são dedutíveis nos impostos e os lucros podem ser amplificados.

II – O uso de capital próprio envolve menor risco para os proprietários, pois eles têm responsabilidade direta sobre o sucesso ou fracasso da empresa.

III – Uma combinação equilibrada de capital próprio e capital de terceiros pode ser benéfica para alcançar uma estrutura de capital adequada.

IV – É por meio do capital de terceiros que se dá início ao funcionamento das atividades empresariais.

É correto apenas o que se afirma em

Questão 3Resposta
a.
II, III e IV
b.
II e IV
c.
I e III
d.
I, II, III e IV
e.
II e III

Questão 4

Correto
Atingiu 2,50 de 2,50

Texto da questão

Técnica usada para melhorar e impulsionar a situação financeira de uma empresa, a alavancagem é utilizada quando há a necessidade de compra de novos ativos como carros, terrenos, imóveis, equipamentos, mercadorias, facilitando a organização dessas aquisições.

Usamos uma alavanca para trocar o pneu de um carro, por exemplo. No universo corporativo, a alavancagem é utilizada para conceituar o uso de recursos e oportunidades externas no intuito de potencializar um resultado empresarial. Através do endividamento externo, tendo como principal objetivo potencializar a rentabilidade dos capitais próprios da empresa e o lucro de seus acionistas. Ou seja, esse método funciona como um multiplicador do capital próprio. De modo geral, fazer uma alavancagem é como dar à empresa capacidade extra para realizar algum feito que não seria possível apenas com a utilização de capital próprio. São exemplos de alavancagem a partir da utilização de recursos financeiros externos: os empréstimos; os financiamentos; aluguéis; derivativos.

Ao não pagar as dívidas de crédito, a empresa perde a integridade de seu fluxo de caixa, pois precisará mexer em reservas ou refinanciar patrimônios para conseguir pagar a dívida – exatamente o que ela queria evitar quando optou por essa possibilidade de alavancagem. Mora, aí, a necessidade administrativa de não se dar um passo maior do que a perna, como dizemos na linguagem popular.

Do mesmo jeito que a alavancagem pode potencializar ganhos, ela também pode potencializar perdas. Isso pode acontecer quando uma empresa gasta, em uma operação, mais do que o que é investido nela.

Disponível em: https://www.sebraeatende.com.br/system/files/como_calcular_o_grau_de_alavancagem_financeira_da_sua_empresa.pdf Acesso em: 22 jun. 2023.

Fórmulas

LAIR = LAJIR – Juros

GAF = LAJIR / LAIR

Onde,

LAIR = Lucro antes do Imposto de Renda

LAJIR = Lucro antes dos Juros e do Imposto de Renda

GAF = Grau de Alavancagem Financeira

Com base no conceito de Alavancagem, avalie as afirmações a seguir.

I – A alavancagem financeira favorável acontece quando o capital de terceiros não exerce nenhuma força sobre o Patrimônio líquido e este tem o mesmo valor do capital de terceiros.

II – Aumentar escala e lucro é tentador, mas a alavancagem é um mecanismo de risco e, por isso, o gestor que o adota deve estar ciente das responsabilidades que ele emprega.

III – Uma empresa que tenha o LAJIR de 50.000 e despesas financeiras de 10.000, o GAF é de 1,25.

IV – Com um GAF maior que um, a empresa tem a possibilidade de alavancagem financeira favorável.

É correto apenas o que se afirma em

Questão 4Resposta
a.
II, III e IV
b.
I e II
c.
III
d.
II e IV
e.
I, II e III

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